Depois daquela viagem é uma história real na forma de um diário, que conta a história de uma jovem ( Valéria Polizzi ) que ,aos 16 anos, contraiu AIDS ( em uma viagem ) por um descuido em manter uma relação sexual sem a utilização do preservativo. Valéria conta como sua vida mudou após a doença, expondo como a doença mexeu com sua cabeça e seus sentimentos. Sua coragem e sua luta acabaram por torná-la um símbolo de sobrevivência para os portadores do temido vírus HIV.
O livro é escrito em uma linguagem despojada, próprio para aqueles que estão procurando entender e se posicionar da melhor maneira possível no mundo frenético em que vivemos a autora retrata com bom humor as farras da turma; o despertar da sexualidade, a angústia diante do vestibular e muitas outras coisas que atormentam os adolescentes. Outro ponto interessante é que o livro começa no ano de 1986 onde todos acreditavam que o vírus da AIDS só infectava homossexuais, havia pouca informação para se evitar DST e também havia um grande preconceito com pessoas portadores do vírus.Na época não havia remédio para evitar que os sintomas aumentassem. Só foi a partir do ano de 1990 que os remédios foram inventados e não era todo mundo que tinha condições financeiras para adquiri-los. O livro termina em 1994 e a doença no mundo aumentando cada vez mais. Quando a leitura termina fica claro a sua vontade de viver.
"A vida é uma daquelas coisas tão presentes que passa despercebida. Às vezes nós precisamos quase perdê-la, ou achar que está por se perder, para lhe darmos o devido valor e dimensão. E, ainda assim, não conseguimos entendê-la direito"
2 comentários:
Fiquei muito interessada na leitura do livro! Tu tem? Me empresta? hehehehe
De nada adianta termos ideias, se não valorizamos o que temos de mais importante na vida, os amigos e a família. Por isso vivemos num mundo tão injusto, tão preconceituoso, não temos a capacidade de pensarmos um pouco nos outros, pensamos apenas em si mesmo.
temos que rever nossos conceitos sobre vida e começar a aceitar que as pessoas são diferentes e que cada um tem seus problemas e precisa mais cedo ou mais tarde de apoio para superar toda dor e sofrimento.
Que tal parar de pensar SEMpre em si e tentar o convivio com pessoas que precisam da gente!
já li.
é uma merda.
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